terça-feira, 30 de setembro de 2014

Cai outra vez em desânimo,

Cai outra vez em desânimo, ainda que tivesse rezado, caí, fiquei encostada na porta, olhando pra baixo, enrolando os cabelos com a mão direita, eu,  parada sem ir pra cozinha lavar prato -  e pensando que não pode ser assim sem celebrar, nem é que celebrar precise de balões de dia claro. Mas cair é perder-se na  vida esguia que, em céu  descorado.
Que mulher fraca de pensar que toda mulher é fraca.  Caí outra vez e não podia, não é do humano cair. Não pode! Porque o humano já é caído. 

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