terça-feira, 24 de junho de 2014

O caso do supermercado



Era um supermercado popular.
Tinha enchido o carrinho, três pacotes de café;três de acúcar...Sabão em pó gigante.  Pra economizar pra valer.
Na fila no caixa, um senhor à frente, carregado de vinhos, cervejas, queijos. 
E foi quando a caixa - com cara de quem parecia não estar feliz ali, cara de ódio de mim, de ti, do dia e da noite - resolve pegar - e jogar-  minhas mercadorias - sobre o balcão. Atira tudo, misturando o meu e o dele. O homem, tranquilo, reclama que a caixa de iogurte não era dele; nem o sabão.Nem isso nem aquilo . Ela comeca a refazer as contas, sem dizer um a. Ele reclama uma, duas vezes. Ela erra e mais erra. "Não, isso não é meu"- ele repete.
Decidi expressar a preocupacão: " Será que vai sair certo, moca". Mas ela reaje, grosseira, diz que sim, vai dar certo. Refaco a pergunta: "Será que vai dar certo Talvez vc esteja cansada".
Resolvi pedir outra caixa. O homem já indo embora, não pretendeu me salvar da situacão. A conta dele já estava certa.
E veio a outra caixa, também com maus bofes.
- Agora , vá pro fim da fila! Por causa da sua confusão a fila aumentou.
- Moca, não vou pro fim da fila. Se ela aumentou foi por ...
- Vai agora.
Eu me senti frouxa.Tive vontade de xingar, não é certo. Fora que podem me processar. Engoli seco.
Saí de lá, sem as compras, meio que praguejando. Eu que não sou de praguejar. Eu que só queria fazer uma compra grande!

Nome do supermercado:  Dia

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