sábado, 5 de julho de 2014

Lá vão os homens na enganosa velocidade

Olha que já saí do escuro, o que vejo agora é uma escada surgida do porão. Alço a sala e rasgo a janela. Lá vão os homens  na enganosa velocidade.

Não há como viver no tempo de hoje sem acompanhar o ritmo doente. É preciso saltar, rasgar cortinas obscuras. 

 Melhor tentar o passo dos homens lépidos. Sem perder o compasso alcanço a penumbra 
e os pratos girando.



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