terça-feira, 8 de julho de 2014

Vamos passear no parque, amiguinhos!

Não achei meus iguais. Indo ao parque toda manhã talvez eu me ache, quiçá nas folhas, quiçá, nos grupos de soldados ou até nos idosos chineses, ali, de uniforme branco,  em seus exercícios iguais, em busca duma saúde igual.

Eu sou da madrugada, a de ver crianças indo para a escola pública com seus agasalhos precários e de me enternecer tanto. E ter de cortar essa ternura por saber que, hoje, já não posso mais. 
Logo farei parte do grupo dos idosos e, se fartura houver, aprender o tricô, de linhas que se veem amigas.
Nunca fiz registro no coração dos humanos, paciência, que há de se fazer?
Amo de olhar, de olhar, de olhar.

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