sexta-feira, 18 de julho de 2014

Uma única chance da sanidade, o ensino.

Desde a morte da minha mãe em torno da qual devo ter empenhado a vida, passei a viver envolta em sombras de tristeza.
Meu trabalho de professora já não era tão bom, eu tinha perdido o sentido dele. Aliás, passara a ser perdedora em todo sentido...
Mas hoje quando eu vinha dum médico onde fora p dizer que não quero mais tomar antidepressivo, que já chega, dou conta da vida , vi dois jovens no portão. Paguei o táxi e descobri que era a Lívia e o Guilherme, alunos do ano passado, que hoje estão na Santa Casa.
Foi um estranho e belo encontro. Pois pude entender duma vez por todas que a vida foi toda nebulosa, mas, não, essa minha mania de ensinar os jovens.
Gostam de mim, sempre achei que não. Que eu fosse um utilitário, feito uma borracha, um lápis. Gostam .
Uma única chance da sanidade, o ensino.

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